Pablo Lima (36, Porto Alegre) já tem seu novo companheiro de equipe para a próxima temporada: à sua esquerda estará Jorge ‘Coki’ Nieto (23, Madrid), um revés com metade de sua idade, mas que vem de uma sequência de boas atuações no sprint final de 2022 que acabou levando a decisão do brasileiro a seu favor.
O canhoto, que foi o número um do mundo por três temporadas, é um dos atletas mais bem sucedidos do vinte por dez. De fato, este ano ele quebrou a barreira de cinquenta títulos no World Padel Tour ao ser coroado no Toulouse Open junto com Franco Stupaczuk, ficando apenas atrás da linha de Fernando Belasteguín. Ele também chegou às finais em Bruxelas, Amsterdã e México.
Mas – como se isso não bastasse – suas maiores alegrias do calendário vieram da mão da Premier Padel: ele foi campeão de Mendoza P1 (Argentina) e NewGiza P1 (Egito).
O apelido de “canhão” o define muito bem. Implacável na defesa, caridoso no sacrifício e voraz no ataque. Agora, o desafio será adaptar-se às qualidades de um Nieto que tem poucos pontos em comum com Stupaczuk: o espanhol consegue adaptar-se ao trabalho de cada ponto e faz da paciência a sua principal virtude, embora lhe falte a definição e a explosão aérea do Chaco.
Nieto já conquistou vitórias internacionais com a Espanha [foi campeão do WPC 2021 em Doha] e foi coroado em vários torneios da categoria Challenger. E embora nos últimos meses tenha ganhado experiência competindo ao lado de Martín Di Nenno, ele ainda não tem a variante Open – Master, ou sua variante P1 – Major, entre seus títulos.
Em diálogo com a revista Padel de Monterrey, o espanhol garantiu que “tinha um parceiro fechado”, mas que não podia revelar quem era, embora tenha dado uma pista: “Ele não é espanhol”.
Nieto – Lima junta-se a outras (novas) duplas que estarão em 2023: Franco Stupaczuk – Martín Di Nenno, Fernando Belasteguín – Daniel Gutiérrez e Agustín Tapia – Arturo Coello, estão entre as duplas de maior destaque.
FONTE: OLÉ.