Mais uma grande despedida vai marcar o ano de 2023. Após o brasileiro Pablo Lima anunciar sua aposentadoria, agora é a vez de Juan Martín Díaz. “El Galleguito” confirmou que disputará o restante dos torneios que faltam serem disputadas este ano e encerrará sua trajetória de mais de 30 anos no padel profissional.
Em entrevista ao site Mundo Deportivo, o argentino naturalizado espanhol deu mais detalhes sobre sua aposentadoria:
“Até o final do ano, se nada acontecer, jogarei. Depois disso, não continuarei. E, além disso, vou tentar continuar porque sempre algo me incomoda e acredito que isso é o que me irrita em quadra comigo ou com meu parceiro, a impotência de não poder estar como quero. Se isso me superar, acabou”.
Depois de 14 temporadas como número um do mundo, Juan Martín não hesita em elogiar o padel atual. Destaca Tapia e Coello com quem vê semelhanças ao seu jogo.
“Claro que gosto do jogo agora e não porque comecei, mas porque é divertido. Ir ver Tapia é como ver Messi, ele sempre vai fazer alguma coisa. Ele é tocado por uma varinha, é meu jogador favorito. O mesmo acontece com juan/Lebrón-“
Juan Martín Díaz superou sérios problemas no joelho e retornou ao circuito profissional depois de um longo tratamento:
“Do joelho em que fui operado, estou perfeito, mas tenho calcificações no outro e sofro. Tive sorte, até os 40 anos não senti nenhuma dor e fui eu quem exigiu do corpo, não posso pedir mais”.
Ao longo de sua carreira profissional, o atleta acumulou mais de 150 títulos e acompanhou outros jogadores de renome, como Fernando Belasteguín, Juani Mieres, Bebe Auguste, Cristian Gutiérrez, Paquito Navarro, Juan Lebrón e Agustín Tapia, entre outros.
Considerado um dos maiores da história do padel, formou a lendária dupla com Fernando Belasteguín sendo os números 1 do padel profissional por 13 anos.
Futuro de Juan Martín Díaz será nos Estados Unidos
Embora Juan Martín Díaz não tenha oficializado sua aposentadoria em nenhuma de suas redes sociais, ele comunicou que está se juntando aos New York Atlantics da liga norte-americana, a Pro Padel League.
“Estou indo morar em Miami. Me mudei há alguns dias para me envolver no Reserve Padel, um projeto de Wayne Boich, a quem conheço há mais de dez anos, e era a hora de contribuir em um país tão importante”.
Da redação, com informações de Padel Addict e Mundo Deportivo.