O jogador de padel Alejandro Galán, de 28 anos, concedeu uma entrevista ao jornal espanhol Ás publicada nesta quinta-feira (12), durante o evento de lançamento de sua nova raquete da Adidas para a próxima temporada. Além de apresentar os avanços tecnológicos do equipamento, Galán aproveitou para esclarecer dúvidas sobre seu futuro esportivo e comentar o alto nível de competitividade no circuito mundial.
Parceria com Chingotto segue firme
Diante das especulações de uma possível separação entre Galán e o argentino Fede Chingotto, o espanhol foi direto: “Confirmado 100 por cento. Fede e eu seguimos sendo parceiros para a próxima temporada. Sem dúvida”.
A declaração afasta os rumores de mudanças para 2024. Apesar de um ano desafiador, no qual a dupla perdeu todas as sete finais disputadas contra Arturo Coello e Agustín Tapia, Galán acredita que o entrosamento pode evoluir: “Eles estão em um nível tremendo, mas Fede e eu não fizemos a pré-temporada juntos. Isso nos tirou um pouco da versatilidade que precisávamos”.
Rivalidade com Coello e Tapia
Sobre a hegemonia de Coello e Tapia no circuito, Galán reconheceu o talento dos rivais, mas destacou que eles não são invencíveis: “Tapia e Coello são muito bons, mas não imbatíveis, embora agora possam parecer. Em menos de dois anos, eu os derrotei com três parceiros diferentes: Lebrón, Jon Sanz e Chingotto”.
Para ele, a próxima temporada será uma oportunidade de elevar ainda mais o nível da parceria com Chingotto: “É nosso desafio. Vamos trabalhar para complementar nosso jogo e sermos mais efetivos na quadra”.
Melhor temporada pessoal, mas ainda com desafios
Apesar de ter terminado o ano como número três do ranking mundial, Galán acredita que atingiu sua melhor forma até agora: “Compartilho essa ideia, porque também sinto que este foi meu melhor ano na pista e nos treinos. Mas não foi suficiente, então precisamos ajustar os detalhes”.
Possibilidade de dupla com Coello no futuro
Perguntado sobre a possibilidade de jogar ao lado de Arturo Coello no futuro, Galán não descartou a ideia, mas deixou claro que não é algo em seus planos imediatos: “Agora mesmo não parece provável, mas somos jovens, convivemos durante o Mundial, e não é algo impossível. Por enquanto, essa opção nem se cogita”.
E você, o que achou da decisão de Galán? Acredita que manter a parceria com Chingotto foi a melhor escolha para 2025? Comenta aí.
Da redação. com informações de Enrique Ojeda, via As.