O rompimento de Martín Di Nenno com Paquito Navarro expôs alguns dos muitos movimentos que estavam sendo preparados nos bastidores, porque provocou uma cascata de novas parcerias, algumas momentâneos e de conveniência, e outras de maior significado. Por exemplo, o desejo de Di Nenno de ir direto ao ponto de uma união que agora parecia tóxica para ele também quebrou uma dupla da zona média alta: Nieto e Yanguas. Di Nenno garante a parceria com Nieto termine a temporada, e Navarro garante ao Yanguas apenas no máximo dois torneios.
Navarro, o melhor jogador espanhol durante anos, aquele que mudou a mentalidade do padel espanhol, o mais amado em meio mundo, carismático e simpático. Está claro que o que ele precisa e quer é vencer, ser o número um novamente. E a dupla que o impede é formada por Lebrón e Galán, por sua agressividade no ataque e capacidade defensiva. É por isso que ele pode mudar de posição para formar uma dupla do mesmo porte que os número um: Juan Tello é o escolhido, um atacante no estilo de Galán, com um físico semelhante, e que até agora jogou com Chingotto, de quem se separa após oito anos de crescimento dos dois.
Mas se ambas as duplas pareciam destinadas a competir para serem os melhores com o mesmo estilo, a separação foi anunciada extraoficialmente no final da temporada de Coello e Belasteguín, a dupla que mais cresceu durante o ano, e que apesar dessa situação, na quadra não foi notado que nenhum deles baixou seu nível. Arturo Coello está destinado a jogar com Agustín Tapia, que depois de um ótimo ano com Sanyo Gutiérrez, parece afetado pela decisão e diminuiu sua força nas partidas e sua parceria com Sanyo.
Em um encontro com jornalistas promovido por seu patrocinador, Adeslas, Sanyo explicou que a jovem dupla ideal para o futuro seria aquela formado por Coello (20) e Tapia (23).
“O fato de serem individualmente os melhores não significa que depois, juntos, tenham o mesmo nível de uma dupla”.
Sanyo Gutiérrez afirma
Tapia será o quarto parceiro de Coello em três anos (Lamperti, Javi Ruiz e Belasteguín), e ambos têm em comum a tutela de Belasteguín.
Com Sanyo, Belasteguín, Chingotto e Yanguas no mercado, espera-se que a cascata de mudanças ainda não tenha terminado, embora a variação do lado de jogo na quadra de Navarro gere um déficit de jogadores de backhand.
Curioso: Lebrón e Galán agora não causam boatos. Depois de uma temporada, a última, em que o comentário geral era de que não iam durar, a verdade é que ambos melhoraram a relação em quadra, o que sempre foi bom, mas agora é até ostensivo.
FONTE: DIARIO AS
Analise muito boa!!! Só por ver quais serão as próximas duplas, com quem jogará Chingotto. E quantas temporadas ainda jogarão Belasteguín e Sanyo